Durante a primeira infância, nossos cuidadores primários são de imensa importância para nós, pois nossa vida está intimamente ligada à deles. Nós lhe fazemos pedidos; eles, por sua vez, pedem que nos comportemos de certas maneiras, e não de outras, e que aprendamos muitas coisas: a falar sua língua (usando palavra, expressões e gramática não criadas por nós) e a regular nossas necessidades de alimentação, calor, excreção, etc. de acordo com os horários deles. Essas pessoas são nossa fonte primária de atenção e afeição, e é frequente tentarmos conquistar sua aprovação e seu amor, conformando-nos a seus desejos. Quanto melhor satisfizermos suas demandas, maior será a probabilidade de obtermos sua aprovação. Quanto mais completamente satisfizermos seus anseios, mais amor tenderemos a obter deles.
Mas eles nem sempre nos dizem o que querem. Muitas vezes Continue lendo “O desejo do Outro como causa”