Solidão e solitude. Duas palavras que estão ligadas ao estar sozinho. Mas, afinal, qual a diferença? Pois, nem sempre estar sozinho significa sentir solidão.
A solidão é formada por alguns aspectos que se diferem da solitude.
Entende-se por solitude o pleno contado consigo mesmo. Isso quer dizer que é possível estar sozinho, sem sentir solidão. A pessoa se sente bem em sua própria companhia, mas convive muito bem com os outros, há também plenitude ao estar com alguém.
A solitude é ótima desde que você tenha alguém para contar que ela é ótima, afinal é difícil imaginar uma vida sem pessoas ao redor. Se sentir bem na própria companhia é maravilhoso, contudo quando só se sente bem estando sozinho, ou quando se deseja companhia, mas não se tem, a pessoa dá indícios de escorregar em alguns dos critérios da solidão e até mesmo do isolamento.
Pra quem olha de fora a solitude confunde, podendo gerar em quem observa a sensação de que aquela pessoa não está bem, pois está sozinha. Para muitas pessoas, estar sozinho (e querer estar sozinho) é erroneamente associado com um problema. Tem gente que fica surpresa quando escuta que fulano vai ao cinema, viaja ou almoça sozinho, alguns acabam criando hipóteses, muitas vezes terríveis sobre os motivos de alguém fazer tais coisas sozinho. Na nossa sociedade a ideia de fazer algumas atividades desacompanhado ainda é bastante associada a tristeza e solidão.
Gostar de ficar sozinho não é a mesma coisa que se sentir sozinho, a solidão não é uma escolha. A solidão em sua essência é o estado emocional do indivíduo que deseja ardentemente uma companhia e não a tem. Por outro lado, um indivíduo pode estar cercado de pessoas, e ainda assim estar corroído pela solidão.
O fato é que: a necessidade constante de companhia pode não ser só solidão, por trás disso pode estar escondido o incômodo de ter a si mesmo como companhia.
Entende a importância de se curtir? E para isso não existe receita ou manual, cada pessoa tem um jeito singular de interagir com o mundo, é apenas uma questão de se conhecer.
A análise pessoal é um importante instrumento que nos leva a difícil tarefa do autoconhecimento. O desenvolvimento pessoal permite que realizemos nossas escolhas de modo a nos sentirmos bem: sós ou acompanhados.
Tudo deve ter um ponto de equilíbrio (que é diferente para cada pessoa). Ter a companhia do outro é bom e importante, mas não mais importante do que estar bem com você mesmo. Até porque nem sempre o outro estará por perto. Já você…
Amanda Garcia Kreyci CRP 06/130484
Atenção: As informações contidas neste site têm caráter informativo. Não substituem o processo de psicoterapia e não devem ser utilizadas para realizar auto-diagnóstico.
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Muito interessante!
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